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Eficiência energética nas cidades: como aplicar no dia a dia


Estudos apontam que anualmente cerca de 10% da energia gerada no Brasil é desperdiçada

A eficiência energética é um assunto que está cada vez mais em alta e em diversos grupos de discussões e estudos sobre avanços tecnológicos. Mas como ela funciona e quais são as formas de economizar? As grandes cidades em todo o país já deram início ao processo de modernização da iluminação pública. A cidade de Joinville, por exemplo, é a maior do estado de Santa Catarina e, só no ano passado, a Prefeitura Municipal da cidade, através do Consórcio SQE LUZ, fez 14 mil intervenções na iluminação pública e a troca por modelos mais modernos e econômicos. As lâmpadas obsoletas foram substituídas por luminárias LED, totalizando 5.880 novas luminárias instaladas.

É ai que entra a eficiência energética, que nada mais é do que a forma com que desempenhamos alguma tarefa ou atividade utilizando a menor quantidade de energia possível. E quando se fala em menor quantidade de energia, não significa desligar aparelhos, ou diminuir a qualidade. O objetivo é usar aparelhos mais modernos e econômicos. De acordo com o relatório do Centro Brasileiro de Informação em eficiência energética, cerca de 10 % da energia gerada no país é desperdiçada e a utilização de equipamentos mais eficientes gerariam uma economia de aproximadamente 9% no consumo de energia elétrica. “As grandes cidades estão percebendo essa necessidade de mudança como um compromisso com o meio ambiente, mas também com a economia dos cofres públicos. Nas cidades onde atuamos os projetos de modernização tem rendido bons resultados”, ressalta Guilherme Azambuja, executivo de soluções de iluminação pública da ENGIE Brasil, sócia do Consórcio SQE Luz.

Para tornar as regiões mais atrativas e seguras as Prefeituras municipais de todo país já aderiram ao uso das lâmpadas de LED que possuem uma eficiência luminosa muito superior às anteriores. O modelo proporciona, em média, 50% de economia no consumo de energia, mais conforto e melhor percepção visual devido à emissão de luz branca e boa reprodução de cores. Esse tipo de instalação reduz os custos de manutenção em função da vida útil elevada e, consequentemente, gera menos interferência nas vias para manutenção, contribuindo para a mobilidade urbana da cidade e, principalmente, para a preservação do meio ambiente.

O investimento representa também uma economia importante para os cofres públicos. “Diferentes municípios em todo o país já estão atentos para esse tipo de investimento a longo prazo. É o caso das Prefeituras das cidades catarinenses Florianópolis, São José, Palhoça, Blumenau e Joinville, que através da SQE LUZ, estão modernizando a iluminação pública, e consequentemente, colocando em prática a eficiência energética”, afirma Gilberto Vieira Filho, presidente da Quantum Engenharia.

Segundo o estudo realizado pelo Banco Mundial, a iluminação pública representa mais de 4% do consumo total de energia do Brasil. O gasto com energia elétrica é o segundo item orçamentário de grande parte dos municípios brasileiros, superado apenas pelos gastos com folha de pagamento.

Por Brasil Engenharia

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