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Manutenção de fachadas


Aqui na Topo gostamos sempre de frisar a importância de projetos bem executados, assim como a contratação de mão de obra especializada e vistorias profissionais, a fim de garantir empreendimentos com saúde e qualidade.


Os processos de modernização das construções, embora tenham inúmeros benefícios, ilustram muito bem como a falta de atenção adequada pode afetar a saúde de uma construção. Enquanto edifícios novos sofrem visivelmente com os agentes do tempo, construções antigas suportam, quase sem danos, o passar dos anos. Um exemplo muito claro, que nos faz repensar sobre a qualidade do investimento direcionado às edificações, é o Edifício Martinelli.


Em 1924 o italiano Giuseppe Martinelli deu início à construção do primeiro arranha-céu de São Paulo. Inicialmente projetado para ter 12 andares, ao fim de sua construção o prédio contava com 24 andares, abrigando inclusive a residência da família Martinelli em sua cobertura. O edifício foi considerado por muitos anos como o maior arranha-céu da América Latina e, quase um século depois, sua fachada segue praticamente intacta, trazendo à tona o alto nível de exigência de Giuseppe na execução do seu projeto.


Com o passar dos anos, as fachadas passaram a ser alvo de grande economia nas construções. A adoção de revestimentos mais rígidos e de rápida instalação, como os cerâmicos, a remoção do reboco e adoção de finas texturas com corantes, além de grandes áreas envidraçadas, alteraram o comportamento do conjunto das construções. Estes fatores atrelados às estruturas cada vez mais esbeltas resultaram no aparecimento de anomalias, como o descolamento de azulejos e placas cerâmicas, trincas nos revestimentos da fachada e maior aquecimento interno das unidades dos edifícios.


O prejuízo econômico com grandes reparos ficou evidente ao longo do tempo, acarretando no desenvolvimento de normas focadas em itens específicos como fachadas, impermeabilização, esquadrias, níveis de ruídos etc. Tais normas têm buscado orientar os profissionais da área ao que se espera no desempenho e durabilidade dos componentes da construção, garantindo condições mínimas de habitabilidade e segurança aos usuários.


Atualmente, os responsáveis pela conservação das edificações, sejam eles proprietários ou síndicos, podem contar com este aparato legal para orientá-los quanto ao atendimento das normas de manutenção das edificações e seus sistemas construtivos, além de acionar os profissionais de perícia e vistoria predial, para que tenham uma avaliação da atual situação da construção desenvolvendo assim, um plano de trabalho de manutenção daquela edificação.


Assim como nos edifícios antigos, a durabilidade e, portanto, o valor constante de um empreendimento depende em grande parte da qualidade do projeto original de sua execução. Através de vistorias periódicas, planos de manutenção e equipes qualificadas de execução é possível manter uma excelente conservação da sua edificação.

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